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Acontece no SUMMUS

12.º CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICANALISE


Se Deus não exiti tudo é permitido


Prezados congressistas
Falar de bioética é, antes de mais nada, falar da vida. Mas não apenas da vida biológica — essa que pulsa mecanicamente em nossos corpos — e sim da vida que sente, que sofre, que escolhe, que ama e que falha. A vida que dói. A vida que se pergunta: por que estou aqui?
Muitos dizem que a bioética nasceu nos anos 1970, com Van Rensselaer Potter. Mas será que não nasceu muito antes? Será que a bioética não é apenas o nome moderno para uma sabedoria ancestral? Aquela mesma sabedoria que aparece nos Dez Mandamentos, que orientava o povo a não matar, não cobiçar, honrar pai e mãe? Aquela que dizia: respeite a existência do outro como extensão da sua própria?
Talvez a bioética seja a reinauguração de algo que já sabíamos — mas esquecemos. Talvez seja um esforço desesperado para lembrar que a vida não nos pertence por inteiro. Que não temos o direito absoluto de dar, tirar ou manipular a existência como se fôssemos deuses.
No livro Demasiadamente humano de Dostoievski
surgem os “Kevins”, personagens que ousaram sentir. Que se recusaram a viver sob o véu da ilusão,da Deusa Măia da fama, do poder e da anestesia. Os idiotas( Dostoievski)no sentido mais profundo da palavra — aqueles que foram atravessados pela dor e ainda assim escolheram amar, Sentir,Existir e Sofrer. Porque sabiam que sentir é o que nos torna humanos.
Bem antes de Freud dizer que a liberdade custa caro, e Lacan dizer que o sujeito é faltante, esses idiotas já sabiam: ser humano é ser atravessado pela dor. A dor de ter que escolher entre o bem e o mal. A dor de ter que renunciar. A dor de ter que ser responsável.
A bioética, então, talvez não seja só um campo da medicina. Talvez seja uma pergunta: o que viemos fazer aqui? Viemos manipular a vida ou preservá-la? Viemos exercer poder ou exercitar compaixão?
E agora, com a chegada da inteligência artificial, novas perguntas surgem. Quem decide o que é certo? O algoritmo ou ou principio.
A norma ou o sentimento? A razão pura ou a sabedoria atravessada pela dor?
Estamos diante de um novo testamento — não aquele das escrituras sagradas, mas um testamento da ciência, da tecnologia, da frieza. E cabe a nós perguntar: vamos suportar a liberdade que nos foi dada? Vamos escolher a autorresponsabilidade? Ou vamos seguir anestesiados, deixando a vida escorrer pelos dedos?
Talvez, ao final, a bioética não seja um tratado, mas um gesto. Um gesto que diz: eu reconheço a dor do outro. Eu não brinco com a vida. Eu não jogo de ser Deus.
Porque a vida não é apenas um direito. É um mistério. E, diante dela, só nos resta a humildade na humanidade
É sobre isso que pensamos atravessar os congressistas.

7.º CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICANALISE


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